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Com André Santos

Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda realiza última reunião de 2016

 Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda realiza última reunião de 2016
07 OUT 2016
16:00

Por: Tatiana Novais/ Sucesso FM

Na manhã desta quarta-feira, 07 de dezembro de 2016, o Programa Fitossanitário de Controle da Lagarta Parda na Bahia –  PFCLP, realizou diversas palestras em uma reunião que aconteceu no auditório da CEPLAC em Teixeira de Freitas- BA, além de debater e deliberar as ações que serão feitas no próximo ano e fazer um balanço das ações realizadas no ano de 2016.

Estiveram presentes no evento o Diretor  de defesa sanitária vegetal da ADAB- Agencia Estadual de defesa agropecuária da Bahia, o Coordenador do PFCLP, representantes da CTR- Comissão técnica Regional (que administram o programa), representantes da ABAF – Associação Baiana das Empresas de Base Florestal, representantes da ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia, entre outras organizações e membros da sociedade civil organizada.

A lagarta parda (Thyrinteína arnobia) tipica da Mata Atlântica é uma espécie de praga desfolhadora que causa danos de aproximadamente 50.000 reais por ano no Brasil, as fêmeas são conhecidas como mariposas brancas e recentemente houve um surto tão grande nas lavouras que as mariposas invadiram as cidades no extremo-sul baiano. Elas não causam danos ao homem porém acabam com as folhas de muitas plantas devido a um pó tóxico que liberam.

De acordo com Paulo Andrade, Coordenador do PFCLP, O programa nasceu da necessidade do controle desta praga aqui na região. “Em 2013 começou um surto e em 2015 tomou uma proporção muito grande atingindo as principais culturas (Café, cacau e eucalipto) então foi necessário para os  agricultores,  produtores, empresas juntarem-se aos órgãos de defesa do governo, a ADAB e a Secretaria de Agricultura  onde firmaram uma parceria para promover este programa e atuar na região” declarou o coordenador do programa.

Ainda de acordo com Paulo, a forma de combater a praga é feita através de um controle biológico que não permite que outras especies (por exemplo abelhas) sejam afetadas, graças ao suporte profissional disponibilizado pela ABAF e pela ASPEX. “O programa atendeu, conscientizou, deu suporte técnico e mantem contato com mais de 90 comunidades e diversos produtores incluindo comunidades quilombolas e indígenas, assentamentos do MST, associações rurais e no ano de 2016 não tivemos problemas como nos surtos dos anos anteriores” informou Paulo Andrade.

 

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