A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, confirmou o primeiro caso de coqueluche na cidade. A doença foi diagnosticada em uma criança de dois meses, atendida na Unidade Municipal Materno Infantil (UMMI). A situação acende um alerta para a população sobre a importância da prevenção e do cuidado com a saúde respiratória, especialmente entre os mais vulneráveis.
O que é a coqueluche?
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda que afeta o sistema respiratório, principalmente a traqueia e os brônquios. Ela é caracterizada por ataques de tosse seca e incontrolável (paroxismos), que podem causar vômitos e dificuldade para respirar. A febre pode ou não estar presente, e a infecção costuma durar entre 6 e 10 semanas, podendo causar complicações em alguns casos.
Sintomas principais
- Tosse seca intensa e prolongada
- Dificuldade para respirar
- Vômitos após ataques de tosse
- Possível febre
- Sintomas que podem durar semanas
Quem está mais vulnerável?
Os grupos mais suscetíveis à coqueluche são crianças, especialmente aquelas que ainda não completaram o ciclo de vacinação, como o bebê diagnosticado. Pessoas idosas, gestantes e imunocomprometidos também estão entre os mais vulneráveis. A doença pode ser especialmente perigosa para os menores de 6 meses, devido ao sistema imunológico ainda em desenvolvimento.
Como prevenir?
A vacinação é o método mais eficaz para prevenir a coqueluche. As vacinas DTPa (difteria, tétano e coqueluche) fazem parte do calendário de imunização infantil e são essenciais para proteger as crianças da doença. Além disso, manter a higiene das mãos e evitar o contato com pessoas infectadas também ajudam a evitar a propagação da doença.
Este é um alerta para que a população esteja atenta aos sintomas e ao calendário vacinal, protegendo os mais vulneráveis e garantindo que a doença não se espalhe.Caso apresente tosse persistente por mais de 14 dias ou tenha tido contato com casos suspeitos ou confirmados, a orientação é procurar uma unidade de saúde o mais rápido possível.