Estudos recentes indicam que a Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) está enfrentando desafios significativos em habilidades de comunicação, especialmente na escrita manual. Uma pesquisa da Universidade de Stavanger, na Noruega, revelou que, após um ano focando exclusivamente na escrita digital, 40% dos alunos perderam fluência na escrita manual.
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A predominância de tecnologias digitais e a preferência por comunicações rápidas e abreviadas em plataformas de mensagens e redes sociais têm contribuído para essa mudança. Além da caligrafia prejudicada, há uma crescente dificuldade em elaborar textos coesos e estruturados, com muitos jovens evitando frases longas e apresentando desafios na construção de parágrafos significativos.
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Essa tendência levanta preocupações sobre o impacto no desenvolvimento cognitivo, uma vez que a escrita manual está associada a melhorias na memória e na compreensão. Especialistas sugerem que a perda dessa habilidade pode afetar a forma como a Geração Z percebe e interpreta o mundo, dado que a escrita à mão é frequentemente vista como uma forma de comunicação mais reflexiva e pessoal.
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Para mitigar esses efeitos, recomenda-se um equilíbrio entre o uso de tecnologias digitais e a prática da escrita manual, especialmente no ambiente educacional. Iniciativas que incentivem o uso de papel e caneta podem auxiliar no desenvolvimento de habilidades de comunicação mais robustas e na preservação de competências cognitivas essenciais.
Por: Le Mundo