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Governadores têm pedido rejeitado e decreto sobre violência policial segue em vigor

A medida, mantida pelo governo, visa reforçar a fiscalização e responsabilização em operações policiais, apesar das críticas de líderes estaduais que argumentam por maior autonomia local.
Governadores têm pedido rejeitado e decreto sobre violência policial segue em vigor
28 DEZ 2024
19:06

A Justiça Federal rejeitou, nesta sexta-feira (27), o pedido governadores para suspender o decreto presidencial que estabelece diretrizes contra a violência policial. O decreto, assinado pelo presidente em 15 de dezembro, visa implementar medidas para reduzir abusos e promover a integridade nas ações das forças de segurança em todo o país.

 Os governadores que se manifestaram contra o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que regulamenta o uso da força policial, são:
• Tarcísio de Freitas (São Paulo)
• Cláudio Castro (Rio de Janeiro)
• Romeu Zema (Minas Gerais)
• Ratinho Júnior (Paraná)
• Ronaldo Caiado (Goiás)
• Ibaneis Rocha (Distrito Federal)

Governadores têm pedido rejeitado e decreto sobre violência policial segue em vigor

Esses governadores alegam que o decreto interfere na autonomia dos estados e beneficia o crime organizado. Eles defendem a revogação da medida, argumentando que ela limita a atuação das forças policiais e compromete a segurança pública.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública destacou que o decreto foi elaborado após consultas com especialistas e organizações da sociedade civil, visando fortalecer a confiança da população nas instituições policiais. Entre as medidas previstas estão a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais por policiais em operações e a criação de um comitê nacional para monitorar e avaliar as ações das forças de segurança.

Organizações de direitos humanos elogiaram a decisão judicial, afirmando que a implementação das diretrizes é um passo importante para combater a violência policial e proteger os cidadãos. Por outro lado, associações de policiais expressaram preocupação com possíveis restrições ao trabalho dos agentes de segurança.

Com a manutenção do decreto, os estados deverão adaptar suas políticas de segurança às novas diretrizes federais nos próximos meses. O governo federal se comprometeu a fornecer suporte técnico e financeiro para auxiliar na implementação das medidas previstas.


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