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Celular proibido nas escolas

Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, será definido um prazo para as redes de ensino se adaptarem e as escolas devem poder implementar as regras já no início do ano letivo, em fevereiro.
Celular proibido nas escolas
13 JAN 2025
21:28

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta segunda-feira, 13, uma lei federal que restringe o uso do celular em escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

 Pesquisas têm mostrado os prejuízos causados pelo celular à aprendizagem de crianças e adolescentes. A proposta permite que estudantes portem o celular nas instituições de ensino, porém limita o uso a situações excepcionais - emergências, por motivo de saúde ou de força maior.

Válida para toda a educação básica (da creche ao ensino médio), a regra segue o que já vem sendo adotado em Estados como São Paulo, onde a proibição começa a valer no início do ano letivo de 2025. Após a sanção, há um prazo de 30 dias para que a lei seja regulamentada por decreto, para entrar em vigor.

Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, será definido um prazo para as redes de ensino se adaptarem e as escolas devem poder implementar as regras já no início do ano letivo, em fevereiro.

Por que o celular foi proibido?

Pesquisas têm apontado nos últimos anos o prejuízo das telas para crianças e adolescentes. Com isso, ganhou força no País o consenso sobre os danos causados pelo uso do celular na aprendizagem e no desenvolvimento dos mais jovens.

Além dos smartphones, ficam proibidos dispositivos similares com acesso à internet, como tablets e relógios inteligentes.

Em toda a educação básica, o celular e aparelhos similares não poderão ser usados durante as aulas, recreios, intervalo entre as aulas e atividades extracurriculares.

 Há exceções?

Celulares e outros dispositivos ainda poderão ser usados para fins pedagógicos ou didáticos, mediante orientação dos professores, para promover a inclusão e acessibilidade de estudantes com deficiência, e para o atendimento a condições de saúde e a garantia de direitos fundamentais.

Segundo críticos, o projeto contém brechas que permitiriam aos estudantes burlar a proibição sob argumentos como liberdade de expressão e possam, por exemplo, filmar professores.

Conforme o projeto, as escolas deverão alertar os alunos sobre o sofrimento psíquico causado pelo excesso de telas e pela “nomofobia digital”, o medo de ficar longe do celular.

O local de armazenamento dos celulares (em mochilas ou locais específicos), irá depender da estrutura e capacidade de fiscalização de cada escola.

Por: Estadão


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