“Queremos chamar a atenção da sociedade para a erradicação desse grave problema”, disse Penélope Belitardo, secretária de Assistência Social. “Brincar, estudar e socializar são direitos de crianças e adolescentes que precisam ser garantidos; o trabalho infantil, portanto, impede o exercício pleno da cidadania desses grupos sociais”.
Segundo estimativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), pelo menos 168 milhões de crianças são vítimas de trabalho infantil ao redor do mundo. A OIT, por sua vez, denuncia que mais de 20 em cada 100 crianças entram no mercado por volta dos 15 anos (cenário que foi intensificado devido às crises e conflitos dos últimos anos, assim como a pandemia de COVID-19).
Por isso, este é um momento fundamental para sensibilizar, informar, debater e dar destaque à essa temática, potencializando esforços para acelerar a erradicação do trabalho infantil no Brasil. Os compromissos nacional e internacionalmente assumidos pelos órgãos de garantia de direitos das crianças e dos adolescentes exigem esforços e ações redobradas para eliminar tal panorama em território brasileiro.
Maria Aparecida Ivo, coordenadora do Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), participou da caminhada e destacou a necessidade da iniciativa: “é dever da comunidade se empenhar e ficar atenta a todos os tipos de exploração infantil. Nossas crianças e adolescentes precisam do nosso apoio e proteção, e ver todos reunidos e engajados é muito importante”.