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Brasil vai trazer de volta brasileiros do Líbano

Força Aérea Brasileira organiza repatriação após bombardeios intensificarem conflito na região
Brasil vai trazer de volta brasileiros do Líbano
30 SET 2024
20:41

O Líbano está sendo bombardeado todos os dias por Israel desde a semana passada, e o governo brasileiro já se mexeu para trazer de volta os brasileiros que estão por lá. O presidente Lula autorizou a repatriação e a Força Aérea Brasileira (FAB) vai mandar um avião para buscar quem quiser voltar.

Antes da guerra, uma passagem do Líbano para o Brasil custava em média R$ 5,6 mil, mas agora, com a situação complicada, esse preço subiu para algo entre R$ 11 mil e R$ 25 mil! Com o conflito esquentando entre Israel e o grupo Hezbollah, muita gente está desesperada para sair.

O Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) confirmou nessa segunda-feira (30) que a FAB vai usar um avião para trazer os brasileiros de volta. Ainda não tem uma data marcada, porque estão esperando as condições de segurança melhorarem, mas o plano é sair do aeroporto de Beirute, que ainda está funcionando. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o governo federal espera repatriar até 240 brasileiros no Líbano até o fim desta semana.

A Embaixada do Brasil no Líbano já está fazendo todos os preparativos e está em contato direto com os brasileiros que moram por lá e com as autoridades locais. O Líbano tem a maior comunidade brasileira do Oriente Médio, com cerca de 21 mil pessoas, o que faz a operação ser ainda mais desafiadora.

O governo também está pedindo para os brasileiros no Líbano preencherem um formulário para dizerem se querem voltar ou não. A situação no país está tão complicada que algumas pessoas já estão reclamando da falta de comida e água, o que aumenta ainda mais a preocupação.

Servidores do Itamaraty criticam demora

Mais cedo, o sindicato dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores soltou uma nota reclamando da demora do governo para agir. Eles pedem um plano claro de evacuação e medidas urgentes para proteger os servidores e suas famílias. O sindicato disse que essa não é a primeira vez que enfrentam essa falta de organização, citando um caso recente na Cisjordânia.

 

Fonte: CNN Brasil


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